segunda-feira, 9 de abril de 2012

De todo o amor que eu tenho, metade foi tu que me deu...

Eu não poderia de deixar de registrar aqui, este um ano...
Há um ano, meus dias não são os mesmos, meu sorriso não é tão intenso, meus motivos para estar feliz precisam de muito esforço...
Eu colocaria estes 365 dias como se tivessem passados 2 meses. A dor do desespero é mais amena mas a tristeza não. É uma tristeza que me dá a impressão de eternidade.
Ao pensar na pessoa que o meu pai foi, e tudo o que fez por mim é ainda difícil aceitar essa falta! O sentimento de que: não era a hora dele é forte.
A morte é uma dúvida! As vezes se eu acreditasse que “era a vontade de Deus” "Deus sabe o que faz" eu estaria mais convencida e confortada.
Bom mesmo seria se pudessem me explicar, por religião ou de qualquer outra maneira que sensação louca e estranha é essa da ausência! O que fazer com o fato de que, você nunca mais vai ver a pessoa, escutar a voz dela te chamando, sentir um aperto de mão, um abraço, um cheiro, poder contar suas coisas, pedir uma opinião, rir das bobagens, chorar e ter esse ombro pra te salvar... Não! Tudo isso acabou! Até então ele ficou lá onde você o deixou, dentro de uma caixa, debaixo da terra, com bastante concreto por cima e uma plaquinha de identificação por fora.
É revolta? Exagero? Eu diria que é dor mesmo...
Completando um ano... de morte.











Saudades!!!!

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